Tuesday 27 October 2009

Conversas e religião

Hoje, depois de um tempo despropositadamente a dormir fui ter com alguns amigos da Tenrikyo. O convívio, passado num dormitório da organização foi muito mais interessante do que estava à espera. Fiquei a saber para nunca namorar com uma Tailandesa pois são as mulheres mais controladoras do mundo. Fiquei a saber – e a querer ir – que em Tokyo há discotecas em arranha-céus que, em certas noites, tem espectáculos de lazers feitos por helicópteros (!). E fiquei a saber que a vida no Japão é muito mais fácil do que parece, em particular se formos a) abertos ao mundo e/ou b) ligados a uma religião (neste caso a Tenrikyo :)
Mas a conversa que marcou mesmo a noite foi a conversa com um brasileiro, irmão que tinha acabado de conhecer a um amigo meu, que, aparentemente, deve toda a sua vida - conjugal, social e interior - à religião e, com muita surpresa minha, fala desses dos pólos com a naturalidade e sinceridade de um padre (que por acaso não sei se é) mas sem nunca puxar a brasa à sardinha do “vem também pois é a única verdade do mundo” que as religiões ocidentais nos habituaram. A conversa flui normalmente com uma incerteza muitíssimo humana nas palavras e, no entanto, com uma convicção de quem fez e sabe que fez o que pode para ter uma vida sã. Como já disse, uma agradável surpresa. É cada vez mais engraçado ver como a religião no Japão está ao serviço do homem e não o, normal, contrário :)

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