Tuesday 27 October 2009

Nara National Museum
















Já devo aqui ter falado na aula de história completamente em japonês que é totalmente imperceptível par aos meus e, talvez, muitos outros ouvidos. Claro que a vantagem de ir às aulas são só as visitas de estudo e, desta vez, ele levou-nos ao museu de Nara. O museu, aparentemente conivente com vários países da Ásia não é nada grade, tendo apenas três ou quatro salas muitíssimo pequenas, particularmente para quem é “da Europa”. A maior parte, se não todas, das obras eram de índole budista, o que, sendo este o museu de uma das cidades que trouxe o budismo para o Japão, não é de estranhar. Estatuas dos guardiães, de deuses celestiais, de reis míticos e de, lol óbvio, budas, faziam o prato do dia.
No entanto, a coisa mais engraçada foi mesmo a questão das fotos, estava eu muitíssimo tranquilo a tentar apanhar alguma da beleza que os meus olhos viam para a câmara, quando uma senhora vem e mete a mão mesmo à frente da lente, obscurecendo a imagem da estátua, agora, para lá dela. Aparentemente é proibido tirar fotos a tudo o que não faz parte do museu, o que, como seria de esperar, é tudo o que é completamente fantástico tipo a estatua de madeira do velho sábio budista em pelo e osso e as esculpidas representações totalmente orientais de um leão e um elefante. E como é que o museu mete os visitantes a respeitarem as regras? É estranho, é japonês, funciona por pura psicologia social (that the rigth name?). Basicamente, quando te vêem tirar uma foto eles dizem, alias, guiam-te, de modo a falares com uma senhora que te diz, muito simpaticamente as regras, te faz assinar um papel e, depois de teres entendido tudo, te dá uma insígnia verde para colocares no braço como sinal ou prova de que já lá estiveste. Depois de toda a artimanha e com a dita marca, como é que alguém terá lata para tirar – explicitamente - fotos a seja o que for que não é permitido?


PS: Sim, é a mão da senhora!

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