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Este post não tem fotos directamente relacionadas pois, depois de um dia inteiro a máquina fica em bateria mas hoje, depois de um dia de festivais e de xintoísta, o dia termina com chá verde tomado em chávenas de porcelana no chão de um templo budista, todo ele de madeira negra, cuja entrada é adornada com um sino gigante, cujo chão está coberto de
tatamis, e em que ouro, que cai em cataratas do tecto, estátuas de plantas que parecem jade e outros pormenores que tendem para a religiosidade simples, adornam o altar principal, com a omnipresente figura de Buda, cujo nome, por isso mesmo, não necessita de ser chamado aquando da pratica religiosa. Foi, se quisermos resumir a situação numa
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só palavra,
zen. Depois, a luz do pôr-do-sol, avermelhando tudo o que toca, os postes e os fios de electricidade, as paredes, os azulejos, a madeira e a água do regato próximo, juntamente com a aranha volumosa suspensa na tranquilidade da sua casa quase aérea, deram-nos as suas despedidas sobre um céu de nuvens negras ensanguentadas pela vitória da noite.
PS: Fotos mais ou menos não relacionadas de casas nas imediações do dito templo.
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