Hoje, na aula de História japonesa estivemos a ver, de forma arqueológica, como é que a língua japonesa foi formada depois da entrada do pessoas da península coreana e da China no Japão, o que, em última análise, fez com que os montes de dialectos das pessoas que lá estavam fossem destruidos e substituidos, à medida que o poder, na era Yayoi, juntamente coma língua, ia sendo centralizado; coisa que, aparentemente é muitíssimo comum por esse mundo antigo, e não só, fora.
Depois, de forma bastante dinâmica e quase divertida, salvo a excepção de alguns comentários despropositados de algumas alunas na aula, tentamos decifrar o que eram alguns dos objectos que foram encontrados num famoso local de escavação onde se encontrou, na altura, o maior local mais ou menos preservado da era Yayoi. Isto é relevante pois, nesse dito local, não havia qualquer reminiscência de violência: não havia armas, escudos ou fortificações. Isso, para um Japão acabado, na altura, de sair da segunda guerra era priceless, pois era a prova que, o antepassado Japonês, isto é, o povo Yayoi, e, em última análise o presente povo Japonês, antes de ser enganado pela modernidade, pelo pensamento militarista slash nacionalista e, quiçá, pelo próprio imperador, era um povo que ansiava e vivia na maior paz de sempre. Isto, claro, veio a ser cientificamente desaprovado aquando do encontro acidental de um túmulo com um cadáver decapitado e espadas de bronze lá dentro. Mesmo assim, e como para o presente se extrai a história que para o presente mais convém, a imagem da era Yayoi, como um periodo de paz e comunhão natureza, sem as distorções da modernidade e as visões de guerra e fogo e bombas em forma de cogumelo na mente colectiva e, principalmente, como um período para onde era possível dirigir um saudosismo nostálgico (e falso, mas isso não interessa) para o que todos, depois da guerra, desejavam.
Aula interessante é interessante!
Depois, de forma bastante dinâmica e quase divertida, salvo a excepção de alguns comentários despropositados de algumas alunas na aula, tentamos decifrar o que eram alguns dos objectos que foram encontrados num famoso local de escavação onde se encontrou, na altura, o maior local mais ou menos preservado da era Yayoi. Isto é relevante pois, nesse dito local, não havia qualquer reminiscência de violência: não havia armas, escudos ou fortificações. Isso, para um Japão acabado, na altura, de sair da segunda guerra era priceless, pois era a prova que, o antepassado Japonês, isto é, o povo Yayoi, e, em última análise o presente povo Japonês, antes de ser enganado pela modernidade, pelo pensamento militarista slash nacionalista e, quiçá, pelo próprio imperador, era um povo que ansiava e vivia na maior paz de sempre. Isto, claro, veio a ser cientificamente desaprovado aquando do encontro acidental de um túmulo com um cadáver decapitado e espadas de bronze lá dentro. Mesmo assim, e como para o presente se extrai a história que para o presente mais convém, a imagem da era Yayoi, como um periodo de paz e comunhão natureza, sem as distorções da modernidade e as visões de guerra e fogo e bombas em forma de cogumelo na mente colectiva e, principalmente, como um período para onde era possível dirigir um saudosismo nostálgico (e falso, mas isso não interessa) para o que todos, depois da guerra, desejavam.
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"Uma Nação que não conhece o seu passado está condenada a vivê-lo novamente"...
ReplyDeleteNeste caso distorce-se um passado para não o reviver... O Japão é um lugar estranho.
Bem, talvez não só o Japão...lol
S.