Por volta das vinte e duas horas do dia onze de Setembro de dois mil e nove, algures dentro de um comboio entre as estações de Osaka e Yamato-Saidaiji, em pouco mais de quinze minutos passaram pelos meus olho algumas quimeras, talvez estranhas mas não incomuns, pela frente.
A saber, um homem nos seus quarentas ou cinquentas, com todo o aspecto de quem voltava do trabalho, a adormecer, de pé, contrariando a gravidade e as oscilações do comboio apenas pela força das mão que seguravam, em cima da sua cabeça, os oops-falha-de-vocabulários; um homem com mais ou menos a mesma idade a voltar de fazer mais ou menos a mesma coisa mas a adormecer, também de pé, encostado à porta; um homem nos seus quarentas a ler um livro, cujas “linhas” iam da direita para a esquerda e de cima para baixo; um homem nos seus trinta anos a ler a Young Animal, que na capa tinha o DMC; outro homem, desta vez nos seus vinte e muitos anos, a ler uma manga que desconheço; doze pessoas a mexer no telemóvel, cinco delas concentradas num espaço com aproximadamente cento e setenta centímetros quadrados; quatro pessoas, incluindo um homem com uns quarenta anos, a jogar em consolas portáteis; três pessoas a ouvir musica com um iPod; uma mulher de olhos lacrimejantes, prestes a chorar; uma menina com uns seis anos a olhar para o gaijin de cabelos compridos que estava por perto; e, por fim, duas raparigas com saltos altos e mini-saias mais pequenas do que é “aceitável” em costas portuguesas.
uff ~ que overload na minha pobre percepção visual!
A saber, um homem nos seus quarentas ou cinquentas, com todo o aspecto de quem voltava do trabalho, a adormecer, de pé, contrariando a gravidade e as oscilações do comboio apenas pela força das mão que seguravam, em cima da sua cabeça, os oops-falha-de-vocabulários; um homem com mais ou menos a mesma idade a voltar de fazer mais ou menos a mesma coisa mas a adormecer, também de pé, encostado à porta; um homem nos seus quarentas a ler um livro, cujas “linhas” iam da direita para a esquerda e de cima para baixo; um homem nos seus trinta anos a ler a Young Animal, que na capa tinha o DMC; outro homem, desta vez nos seus vinte e muitos anos, a ler uma manga que desconheço; doze pessoas a mexer no telemóvel, cinco delas concentradas num espaço com aproximadamente cento e setenta centímetros quadrados; quatro pessoas, incluindo um homem com uns quarenta anos, a jogar em consolas portáteis; três pessoas a ouvir musica com um iPod; uma mulher de olhos lacrimejantes, prestes a chorar; uma menina com uns seis anos a olhar para o gaijin de cabelos compridos que estava por perto; e, por fim, duas raparigas com saltos altos e mini-saias mais pequenas do que é “aceitável” em costas portuguesas.
uff ~ que overload na minha pobre percepção visual!
para quem há uns posts atrás perguntou e o nosso queridissimo e atencioso miguel se esqueceu de dizer (pelo menos eu não encontrei nada que acusasse o contrário lol e se estiver errada, peço desculpa pela presunção lol)
ReplyDeleteNihon o wakarimasen = Não compreendo o Japão ou, o Japão é inconpreensível.
:)
lol e eis que o céptico se descobre aquilo que realmente quer dizer "hiperestimulação dos sentidos" muahuahuahuah >:D
damn.... why doth i laught? lucky bastard!
Atenciosamente (LOL)
*Jezebell
E para a menina Jezebell que parece ser tão versada nestas andanças (hihi):
ReplyDeleteあなたはだれですか。
:D
Apos uma leitura intensiva dos teus ultimos post, tenho te a dizer que os japoneses sao extremamente estranhos.. Mas tbem acbei de descobrir que na Romenio, esse sistema de bancos/correios tbem e assim.. Mas nao deixa de ser estranho..
ReplyDeleteEntao aquilode insistir tres vezes.. Custa muito aceitar a primeirA? :P
lol
Ah, se os figos sao tao bons, bem podias trazer alguns quando voltasses.. se desse.. :P
**
ahahah find out
ReplyDelete:D
miss ye baka
*
Jezebell ~
はああい。
ReplyDeleteおにかのじょうですね :)
K descrição tão Queirosiana... fantástico, é cmo se eu tb lá estivesse a observar, aliás, coisa k mt gosto de fazer!
ReplyDeleteK descrição tão Queirosiana... fantástico, é cmo se eu tb lá estivesse a observar, coisa k, aliás, eu gosto mt de fazer!*
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