Monday, 15 March 2010
Sasaki Kojirō
Alas, a beleza nãot em preço deshou ;)
Sunday, 14 March 2010
Omizutori (お水取り)
最後のお水取りの日。すごく待った後ですごくきれい見栄。
* * *
~ esperar, 待, esperar, 待, esperar ~
Língua de veado
Clubes do/no Japão
A foto mostra o clube de basebol da escola primária ou segundária de Tenri. Cada elemento está equipado e, agora que as aulas estão acabadas, passará as próximas horas a esforçar-se pelo simples facto de gostar de basebol e, talvez, querer conhecer mais pessoas que também o façam. Jogar só pelo prazer de jogar? Nah ... isso é para as crianças!
Takehiko Inoue's The LAST Manga Exhibition
Como se sabe Takehiko Inoue é o autor da manga Vagabond e um dos melhores ilustradores de sempre. Como dito num post anterior, hoje voltei para ver a exposição dele. Levantar às 6:30, apanhar o comboio às 7:00, chegar a Nanba às 8:00, chegar ao museu às 8:30, ficar na fila uma hora à espera que o museu abrisse e comprar o bilhete por volta das 9:30, entrar na exposição às 10:15 e sair dela 11:00 foi a minha manhã.
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Como esperado, mesmo uma hora antes do museu abrir a fila já era considerável e na altura de abrirem as portas mais de trezentas pessoas esperavam ansiosamente a exposição. Talvez fosse por ser o último dia, talvez por as entradas serem limitadas, talvez por o Onoue ser o maior, mas havia um zumzum e uma excitação quase palpável pelo ar. Depois de, na fila dos bilhetes haver um frenesim para se tirar fotos desta imagem, que ocupa a entrada do museu, a fila da entrada na exposição em si tinha um surpreendente vídeo do homem em acção e a naturalidade com que ele fazia nascer o desenho era assustadora. A fila, eventualmente acabava num elevador, onde entravam no máximo seis pessoas em cada, mais ou menos, cem minutos: heis a razão uma maneira muito interessante de restringir o público e de tornar o ambiente da exposição em si menos sufocante.
Obviamente, ao bom estilo Japonês, por perturbar os outros visitantes e o andar da exposição, fotos não eram permitidas, mas o que se via muito dificilmente era capturado por fotos. Toda a exposição assentava sobre uma historia, contada por desenhos ou páginas de manga, usando o espaço do museu e contrastes de pretos e brancos na sua arquitectura, que reflectia os últimos dias do herói Miyamoto Musashi, protagonista da já referida manga Vagabond. E era perfeita. Toda a complexidade do homem, todas as suas relações, todos os espinhos, as vidas e os desafios da sua vida se encontravam detalhados, mistificados e resolvidos (?:) num contar surreal, introspectivo e muito, muito bonito. Os desenhos, a lápis e tinta da china, são dos melhores que vi até hoje. Tudo fazia sentido, não havia um traço a mais ou a menos, tudo fluía como o vento que leva os pensamentos e desperta o que de melhor se encontra por dentro. Tudo perfeito.
Alas, tudo o que é bom acaba e em menos do que nada estava fora. Mais uma vez a loja atrai-me e gasto mais umas fortunas em ... coisas. Ao sair, sou entrevistado sobre o que achei e coloco em palavras o que me remexia o cérebro. Finalmente, altura de ir embora ~ o dia ainda só estava a começar...
Alas, tudo o que é bom acaba e em menos do que nada estava fora. Mais uma vez a loja atrai-me e gasto mais umas fortunas em ... coisas. Ao sair, sou entrevistado sobre o que achei e coloco em palavras o que me remexia o cérebro. Finalmente, altura de ir embora ~ o dia ainda só estava a começar...
Baia de Osaka
Saturday, 13 March 2010
Umeda: enday
Depois disso ainda sai em Nanba para revisitar algumas localizações e estudar o terreno para futuras visitas. A noite começava a adocicar o ar e as luzes a espalhar o seu contraste, ainda não obliterando as silhuetas negras das arvores ~
Inoue Takehiko
Namba
Satanic Japan
É engraçado ver como a cultura se move de um lado para o outro e como as coisas são modificadas para ficarem confortáveis nas mentes de quem as "sabe", mesmo que isso implique uma totalmente desapropriação do seu significado original. E agora, o que é mesmo interessante é pensar que, se nós, ocidentais encontramos pérolas destas no Japão, que pérolas não encontraram os Japoneses por cá? ;)
BL
BL, abreviatura de boys love, é um estilo de manga que coloca dois personagens masculinos numa relação perfeita para as mentes femininas: muito amor, muita perfeição, muita beleza, muitas mãos dadas, muitos olhares à lá Richard Gear, muitos pores do sol, muitas conversas depois da coisa que, quando aquece, também aquece à maneira feminina. Este corredor, como se vê no canto superior esquerdo, é a secção de BL de uma loja de manga relativamente pequenas mas com alguma fama. Toda a infinidade de livros que se vêem têm, em algum ponto, explicito ou implícito, algum a sodomizar outro...
Outra coisa interessante a notar era a quantidade de meninas e mulheres que deambulavam por esta secção: magotes! A única parte da loja em que a presença feminina existia, parecendo-se eclipsar em todas as outras secções ~ talvez não seja estranho, mas é engraçado de constatar XD
Friday, 12 March 2010
Entupido
É como está o meu nariz ~ acho que foi da viagem ou da mudança de clima ou da humidade. Não há-de ser nada, há ali um montam de medicamentos: acho vou tentar um ou dois que tenham nomes fixes!
Omizutori (part I)
Esse ocorre uma vez por ano por esta altura no Nigatsudo, um subtemplo do complexo de que faz parte o Todai-ji que tem um Buda de quinze metros. Como esperado Nara estava a abarrotar, mesmo caminhado por trilhos secundários (perdidos!) e o local do dito festival estava impossível: hoje é o dia onde há mais tochas. Ou seja, este festival, que afugenta os espíritos maus do inverno, dá sorte e dá as boas vindas à primavera é, essencialmente, um espalhar de cinzas das varandas altas do dito Nigatsudo. Essas, vêem de tochas que são apresentadas, caminhadas, abanadas e, por fim, desfeitas, à vista dos deslumbrados espectadores que, estando em baixo, recebem as cinzas e toda a sorte que elas transmitem. Hoje é o dia em que há mais tochas, em que as tochas são maiores e em que há mais gente e eu ... confesso que fiquei desiludido...
Porquê? Porque as tochas vieram uma a uma, diminuindo em muito o espectáculo visual esperado. A primeira foto
De qualquer modo, graças à companhia e ao facto de se verem japoneses totalmente malucos com o espectáculos e ao parque de Nara ao crepúsculo e à noite ~ valeu a pena! :)
Sabia que ...
... no Japão não se pode comer e andar ao mesmo tempo? A falta de habito levou a melhor e, depois de sair da estações, comprei um onigiri e fui comendo-o enquanto caminhava para casa ~ grande erro! Os transeuntes, em particular aquelas velhinhas que andam muito curvadas, lançavam-me aqueles olhares de "que nojo", "já não há maneiras" e "vê-se mesmo que não há educação no mundo". Por aqui tem de se parar, comer e depois, muito rápido se for necessário, recomeçar a marcha :)
Back to it
Despedidas feitas e rumo, mais uma vez, e desta vez pelo meu passo ajudado pelos comboio que nunca se atrasam, para Tenri. Olhando em volta, há os homens e mulheres vestidos de fatinho - na foto um dos melhores exemplos que já vi de uma Office Lady - para ir ou a voltar do trabalho, as roupas informais estranhas, os olhos como fendas e não janelas para a alma, os familiares (namba, saidaiji, hirahata) nomes das estações em kanji e romanji ~ sim, é mesmo, estou de volta ao Japão.
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