Hoje, embora a manhã tenha estado com chuva, aquela chuva que molha e faz com que não nos queiramos levantar, a tarde esteve coberta de nuvens, daquelas que abafam e microclimatizam a atmosfera para um desagradável sufoco. Hoje, nesse clima, numa conversa com uma Tailandesa sobre a brevidade da estadia aqui e sobre as escolhas que temos de fazer, la disse-me 考えたくない (não quero pensar). Hoje, a brevíssimos dias de voltar a Portugal, apercebo-me de mais algumas subtilidades da cultura asiática: se é desagradável, se não é mudável, se não ajuda ao agora, mais vale não pensar nisso.
Ao mesmo tempo, o tempo passa e toda a gente se começa a aperceber que, daqui a algumas horas, a vida como a conhecemos vai deixar de existir. A pressa de experimentar o que falta, a vontade de comprimir tudo o que não se fez, e a melancolia das lembranças que já ficaram para trás, começam a pesar enormemente no dia-a-dia que, tal como esperado do Verão japonês, vai ficando cada vez mais quente, abafado e doloroso cada vez que se tenta ter uma inspiração mais profunda e, talvez, fresca.
Ao mesmo tempo, o tempo passa e toda a gente se começa a aperceber que, daqui a algumas horas, a vida como a conhecemos vai deixar de existir. A pressa de experimentar o que falta, a vontade de comprimir tudo o que não se fez, e a melancolia das lembranças que já ficaram para trás, começam a pesar enormemente no dia-a-dia que, tal como esperado do Verão japonês, vai ficando cada vez mais quente, abafado e doloroso cada vez que se tenta ter uma inspiração mais profunda e, talvez, fresca.
Então quando regressas exactamente?
ReplyDeleteDepois estás convidado a ir ao museu.
qd é q vais?? eu vou dia 30... :s
ReplyDeletee dares sinais de vida, não?
ReplyDeletenão esperes que te abram a porta numa parede sem porta...